02 abril, 2010

BARBÁRIE FASCISTA


A morte de um delinquente cubano, mascarado de preso político, após prolongada greve da fome, e a entrada em greve da fome de outro cubano são há semanas tema de editoriais e reportagens nos media internacionais. O segundo, em liberdade, exige, tal como o fez o primeiro, a libertação de todos os «presos políticos cubanos».
Os dois cidadãos que desafiaram o governo de Havana com tão inédita reivindicação foram imediatamente guindados a heróis pela comunicação social, de Washington a Paris, de Londres a Otawa. Simultaneamente, chovem sobre Cuba violentas críticas, acusando o seu governo de ditadura desumana e desrespeitadora dos direitos humanos.
Os mesmos órgãos de comunicação social que participam dessa campanha anti-cubana, de âmbito mundial, raramente dedicam um mínimo de atenção aos crimes, esses sim, muito reais, diariamente praticados no Afeganistão e no Iraque pelas forças dos EUA e da NATO que ocupam esses países.
Quanto à tortura de prisioneiros em Guantanamo e aos horrores do presídio de Abu Ghrabi, são temas há muito esquecidos pelos grandes jornais e emissoras de televisão do Ocidente.

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