17 novembro, 2009

Desemprego não pára de subir


O desemprego subiu novamente em Portugal, atingindo os 9,8%, segundo o INE continuando assim acima da média da OCDE.
Todos sabemos que este número é falso e que os valores do desemprego são bem mais elevados.
Segundo este esquema criado pelo PS e pelo PSD nem todos os desempregados contam para as estatísticas.
Por exemplo os pequenos e micro empresários que entram em falência, os desempregados de longa duração, os desempregados que estão a fazer formação, etc.
Neste momento o INE estima que existam em Portugal neste momento qualquer coisa como 547, 7 mil desempregados.
Nuno Alves, investigador do Banco de Portugal, referiu num colóquio organizado pelo Observa tório para as Desigualdades que as famílias com dois elementos desempregados representam já 21%.
Na intervenção que fez no ISCTE o mesmo investigador referiu que apenas menos de metade dos desempregados recebe subsidio de desemprego.
Tudo isto esteve em banho maria durante este período eleitoral, certamente que não foi por acaso, certamente que se destinava a que o Zé o nosso povinho de brandos costumes votasse em mais do mesmo.
Daqui se compreende a grande importância que o Governo do PS dá ao controle dos principais órgãos de comunicação Social.
Espanha, o desemprego encontra-se neste momento nos 19,3 % por certo um número bem mais realista do que aqueles que Sócrates e o PS querem fazer passar por cá.
Tenho cá para mim que a taxa de desemprego nesta nossa pátria lusa andará muito próximo dos valores de nuestros hermanos.
Já agora a titulo de curiosidade nos Estados Unidos da América a taxa de desemprego é de 10,3%.
É interessante entretanto ver os noticiários na nossa televisão, especialmente na pública que ultimamente se tem dedicado à queda do muro de Berlim, esquecendo-se dos vários muros que existem cá em casa, os mais terríveis muros, os muros de desempregados, de lay-off e os muros daqueles que já há muito foram marginalizados.
É urgente mudar de politicas, é urgente que todos nós cidadãos assumamos as nossas responsabilidades cívicas com vista a pressionar o Governo a alterar o rumo que tem tido até aqui, que tem sido o de ajuda aos grandes grupos económicos e financeiros.

Estes números demonstram que o capitalismo não constitui solução para os problemas e dificuldades da maioria dos cidadãos de Portugal e do resto do mundo.

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