Dispersas e com ancinhos, da entrada da Quinta da Princesa até ao lago, junto ao Tejo, algumas brigadas de camaradas e amigos iniciaram o também longo trabalho de limpeza do terreno. Aos poucos, o solo coberto de palhas e ervas secas vai-se transformando no verde tapete de relva que sempre recebe quem nos visita. A polvilhar o terreno, grupos de miúdos, «como bandos de pardais à solta» correm, desfrutam, brincam e dispõem-se até a ajudar os pais, quando podem, na construção, e nem faltam alguns de berço.Nos espaços comerciais, no cimo das estruturas, brigadas de electricistas e aprendizes empoleirados em escadotes iam esticando os arames onde assentará toda a iluminação dos espaços.
Chegados ao terreno, num dia em que o sol chegou a ferver acima dos 40 graus, logo deparámos com ruídos provenientes dos estaleiros de materiais, onde sons de martelos e de serras eléctricas davam a entender uma maior azáfama. Na carpintaria, não havia mão a medir na construção de bancos, mesas, cadeiras e na preparação das placas que darão as paredes dos espaços e serão decoradas a preceito ou convertidas em balcões.
Já há tendas montadas no interior, e camaradas com férias marcadas para darem o seu contributo à construção da Festa, que mais não é do que a continuação da luta, que saberemos levar ao voto as vezes que forem necessárias. Há trabalho para todos e quem não sabe, pode sempre «aprender, aprender, aprender sempre».
Texto retirado daqui>.
3 comentários:
Não há festa como esta.
Vai ser mais uma grande festa contra a vontade de Cavaco, que gostaria de a eliminar.
A nossa luta defende-la-á.
É mesmo maltes, por tudo o se vive e se trabalha, pelo prazer com que se faz.
Estamos lá de novo.
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