06 março, 2010

89 ANOS DE LUTA


O PCP denuncia

"O PCP considera demagógica, populista e perigosa a proposta do CDS-PP, de eliminar em 2010 um dos subsídios (de Natal ou de férias) dos titulares de cargos políticos e de altos cargos públicos (Presidente da República, membros do Governo, Deputados, eleitos locais, etc.), por, a pretexto de os “políticos” darem o “exemplo”, pretender abrir caminho para justificar a extensão aos trabalhadores e aos reformados de cortes de salários e subsídios.

Trata-se de uma proposta vinda de um partido que, na oposição e no governo, apoiou e apoia todas as medidas anti-sociais e o escandaloso processo de concentração da riqueza nas últimas décadas.

Trata-se de uma proposta que pretendendo fazer de conta que muda alguma coisa, procura garantir que a política de direita vá ainda mais longe na liquidação de direitos do conjunto dos trabalhadores.

A proposta tem, no concreto, dois objectivos imediatos.

Abrir, a pretexto de que os “políticos” já deram o “exemplo”, um perigoso caminho para justificar a extensão aos trabalhadores e aos reformados de cortes dos seus salários e subsídios. A exemplo do que já está a ocorrer noutros países, como a Grécia, o que se prepara é, em nome da crise, desencadear uma nova ofensiva contra os rendimentos de quem trabalha.

Branquear a cumplicidade do CDS-PP com favorecimentos e privilégios dos grupos económicos e financeiros, que se pretende que se mantenham e aumentem (os lucros anunciados pela PT, de mais de 600 milhões de euros, crescendo mais de 19% em relação a 2008 são disso um bom exemplo) e ao mesmo tempo ocultar que existe uma política verdadeiramente alternativa como a que propõe o PCP, que incorpora a valorização dos salários dos trabalhadores e a efectiva tributação do grande capital.

E é uma proposta demagógica porque o partido que propõe esta medida é o mesmo que está de acordo que se mantenham os benefícios fiscais do off-shore da Madeira, a baixa taxa de tributação da banca, ou a não tributação das mais-valias bolsistas, disfarçando assim o seu alinhamento e apoio a uma política que contribui para a cada vez maior concentração da riqueza. "

1 comentário:

Anónimo disse...

Alô!!!! comodistas da minha terra
Continuam a enganar o zé povinho.
Na verdade digam, mas digam mesmo um só país do mundo que seja comunista, que não tenha grades à volta para as pessoas não fugirem e em que haja liberdade de expressão, liberdade individual de se ir para onde se quer, de se ganhar dinheiro a trabalhar sem ser para o estado, ou seja para todos vós, se encontrarem podem ir todos para lá e deixem-nos em paz, e, já agora levem o espanhol Zé saramago convosco.